Candidatura de Luciano Huck, embora com boas chances de ser bem-sucedida nas urnas, poderia se tornar um governo desastroso.

Huck estava pronto para lutar e vencer a batalha do voto. Adequava-se perfeitamente ao discurso do “novo” contra os “velhos políticos corruptos”, o porta voz de uma nova onda na política, o popular, cercado de especialistas nos mais variados problemas brasileiros. Um caminho luminoso se estendia à sua frente, com boas perspectivas de fincar um lugar no segundo turno e – quem sabe? – receber a faixa presidencial em 1º de janeiro de 2019.

Mas como seria no dia seguinte à posse?

Huck faz apenas quatro menções aos partidos políticos em seus textos – uma em cada um. Em nenhuma delas a referência é positiva. O problema é que, para ser eleito e, principalmente, governar, é preciso de um amplo arco de partidos políticos apoiando. E os partidos políticos, na sua maioria, estão na mão dos velhos oligarcas contra os quais Huck levanta o seu discurso de “novo”.

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