Nilson Klava e Bruno Carazza conversam com Renata Lo Prete neste episódio. Nilson fala de como estão as negociações no Congresso sobre o fundo eleitoral. Carazza explica como é nosso sistema de financiamento de campanhas – e o que poderia ser mudado.

Na noite de terça-feira (17), o Senado rejeitou a maior parte de um projeto sobre regras eleitorais que já havia sido aprovado pela Câmara. O texto continha uma série de pontos polêmicos que, segundo especialistas, reduziriam a transparência e dificultariam a fiscalização de campanhas eleitorais.

Os senadores preservaram, no entanto, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral, que viabiliza recursos públicos para o custeio das campanhas eleitorais municipais em 2020.

Criado em 2017, o fundo destinou R$ 1,7 bilhão, dividido entre os partidos, para as eleições de 2018. O valor do fundo para o ano que vem ficou de fora do projeto aprovado, mas senadores afirmaram que há um “compromisso” para que o total não ultrapasse o da última eleição.

Renata Lo Prete conversa com Nilson Klava, repórter da Globo em Brasília, que conta os bastidores da aprovação do projeto e traz os detalhes sobre o texto.

Depois, ouve o economista e autor do livro “Dinheiro, eleições e poder: as engrenagens do sistema político brasileiro”, Bruno Carazza, sobre as implicações do modelo brasileiro de financiamento de campanha.