Insper: A Democracia que Queremos - Como Decidir Melhor

A série de três encontros reuniu acadêmicos, políticos e personalidades públicas para uma reflexão sobre o atual sistema democrático brasileiro, seus pontos fortes e fragilidades, e alternativas para o seu aperfeiçoamento.

PROGRAMAÇÃO

30/11/2021

Abertura
Samuel Pessôa, economista, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV) e sócio da gestora Julius Baer Family Office

Dinheiro e eleições
Bruno Carazza, colunista do jornal Valor Econômico e professor da Fundação Dom Cabral

O presidente ainda decide?
Lorena Barberia, professora do departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo

A decisão dentro do Estado
Carlos Ari Sundfeld, professor titular da FGV Direito SP e sócio da Sundfeld Advogados

Roda de conversa
Bruno Carazza, Lorena Barberia, Carlos Ari Sundfeld e Fernando Schüler, professor titular do Insper

Debate
Ao final das apresentações, haverá uma roda de conversa com a participação do deputado federal Rodrigo Maia e do ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung

Moderação
André Lahóz Mendonça de Barros, coordenador executivo de Marketing e Conhecimento do Insper

 

https://www.insper.edu.br/agenda-de-eventos/a-democracia-que-queremos-como-decidir-melhor/

 

https://youtu.be/UhYOcUFLo0A


Sem dinheiro, sem tempo, sem voto: o dia das mulheres na política brasileira

Para os especialistas, o nível de participação de mulheres em cargos eletivos é um indicador confiável do grau de amadurecimento das democracias: quanto mais postos o sexo feminino conquista, mais igualitário tende a ser o país – ou, pelo menos, mais preocupado em reduzir as diferenças entre homens e mulheres.

Com pouco mais de 10% de mulheres na Câmara dos Deputados, a Inter-Parliamentary Union – uma associação dos parlamentos de todo o mundo – coloca o Brasil num ridículo 154º lugar entre 193 países, à frente apenas de alguns países árabes, do Oriente Médio e de ilhas polinésias.

É claro que há um fator institucional que dificulta a chegada ao poder das mulheres. Essa barreira institucional tem origem nas relações de poder no âmbito dos partidos políticos brasileiros. Como dinheiro traz voto, o menor acesso das mulheres ao dinheiro distribuído pelos partidos resulta em menos votos e menos cargos eletivos conquistados – e isso explica boa parte da baixa representação feminina no Congresso.

Uma boa evidência de como as cúpulas partidárias contam para as chances de uma mulher conseguir se eleger no Brasil está no fato de que, das atuais 55 deputadas federais e 13 senadoras do Congresso, a metade (26 deputadas e 8 senadoras) é filha ou (ex) esposa de políticos mais experientes. Embora não possamos descartar os seus méritos pessoais, é razoável imaginar que o laço de parentesco com políticos influentes tenha facilitado o acesso dessas candidatas a recursos, doadores de campanha e uso da máquina partidária para serem eleitas.

Leia o texto completo em:

https://oespiritodasleis.blogfolha.uol.com.br/2018/03/08/sem-dinheiro-sem-tempo-sem-voto-o-dia-das-mulheres-na-politica-brasileira/