As engrenagens do novo Congresso

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Bruno Carazza, mestre em economia pela UNB e doutor em direito pela UFMG. Na conversa, Carazza comenta o perfil do novo Parlamento, que apresentou seu cartão de visitas ao longo dos últimos dias. Para o entrevistado, dada a fragmentação deste Congresso, não é difícil a repetição do nível da disputa que aconteceu na eleição do Senado. “O fato de não termos líderes incontestes explica muito da confusão e do acirramento da competição para a eleição do Senado”. Em outro momento da entrevista, Bruno Carazza observa que, mesmo com a força do partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ainda não é certo que o governo tenha a força necessária para implementar as reformas. “Existem muitos partidos médios. Com isso, o governo vai precisar se apoiar não apenas no seu partido, mas em várias outras legendas, buscando coalizão maior – com isso, a busca de consensos acaba sendo mais difícil”. Bruno Carazza é autor do livro “Dinheiro, eleições e poder”, publicado em 2018.


Caminhos e descaminhos da política: da crise nascerá uma democracia melhor?

A Fundação Fernando Henrique Cardoso e a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) promoveram o debate “Caminhos e Descaminhos da Política: Da crise nascerá uma democracia melhor?”.
Convidados: Bruno Carazza (servidor público, mestre em Economia na UnB e doutor em Direito na UFMG), Pedro Floriano Ribeiro (professor de ciência política da Universidade Federal de São Carlos) e Simone Diniz (professora do Departamento de Ciências Sociais e da Pós-Graduação na Universidade Federal de São Carlos)


A influência do dinheiro nas eleições brasileiras

Bruno Carazza analisou em entrevista ao UM BRASIL a influência econômica sobre a política brasileira e abordou as doações empresariais de campanha. A entrevista foi publicada no dia 5 de outubro de 2018.


O sistema não funciona

Regras do presidencialismo de coalizão geram pouca representatividade e alto custo.

Na Ilustríssima do último dia 9, o cientista político Carlos Pereira (FGV/RJ) defendeu o papel exercido por partidos não ideológicos no sistema político brasileiro. Para ele, não faz sentido condenar a existência de siglas não programáticas porque são elas que exercem o papel de âncoras no nosso presidencialismo de coalizão.

O raciocínio apresentado por Pereira representa a visão dominante da ciência política brasileira: a de que nosso presidencialismo de coalizão funciona. Na nossa opinião, trata-se de uma visão extremamente otimista e que impede que avancemos na discussão de melhorias no funcionamento de nossa política.

Leia o texto completo em:

https://oespiritodasleis.blogfolha.uol.com.br/2018/09/24/o-sistema-nao-funciona/


A influência do poder econômico na política

O doutor em Direito Econômico Bruno Carazza fala sobre seu livro “Dinheiro, Eleições e Poder”. O trabalho aborda a influência do poder econômico na política. Ele explica qual foi o método de pesquisa e apresenta alguns dos resultados encontrados. Carazza identifica uma relação entre o financiamento privado de campanhas e a atuação parlamentar na Câmara dos Deputados. Ele também fala sobre os dados apresentados pela operação Lava Jato e sobre o que espera dos resultados das eleições deste ano.


“O sistema é foda”

A morte de Marielle é sobretudo um atentado a nossos anseios de renovação da política brasileira. É como se fosse um recado para o cidadão de bem que aos poucos volta a se interessar pela política: tome cuidado, o sistema aqui é bruto.

É como se os donos do poder emitissem um aviso: é melhor deixar tudo como está. Pra se meter com política, não basta ter estômago de avestruz. Se você não entra no jogo, pode acabar com a boca cheia de formiga. Ou executada com três tiros numa noite qualquer.

Leia o texto completo em:

https://oespiritodasleis.blogfolha.uol.com.br/2018/03/16/o-sistema-e-foda/