Publicado originalmente em 13.dez.2018 às 2h00

 

Mais cedo ou mais tarde, como tudo atualmente, as eleições migrariam para o mundo virtual. Não me refiro ao ativismo das pessoas a favor deste ou daquele candidato nas redes sociais, mas no uso de ferramentas digitais como estratégia de campanha.

Os analistas, em sua maioria, ignoramos o fato de que quase todo brasileiro atualmente tem um smartphone nas mãos e usa freneticamente as redes sociais para se informar e comunicar. Daí para a internet se tornar o fórum principal do debate político era um passo, mas quase ninguém percebeu isso até o início da campanha.

No entanto, no país das conclusões apressadas, fomos de um extremo a outro: às redes sociais foi atribuído o papel determinante para uma superestimada renovação da política brasileira. O objetivo deste texto é lançar um pouco de luz nesta discussão, a partir dos dados das prestações de contas de partidos e candidatos divulgados até o momento.

Este texto é a minha despedida da Folha de S.Paulo, a quem eu mundo devo pela experiência rica de escrever com liberdade para um público amplo e qualificado.

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https://oespiritodasleis.blogfolha.uol.com.br/2018/12/13/eleicoes-virtuais/