Encontro de Bolsonaro com ministros revela em profundidade visão do governo
Por Bruno Carazza
O vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro, realizada em 22/04/2020 e divulgada ontem (22/05/2020) pelo ministro Celso de Mello, do STF, atraiu todas as atenções. À parte as discussões sobre se houve ou não interferência indevida do presidente na Polícia Federal, e das críticas até certo ponto infantis sobre os palavrões proferidos durante o encontro, alguns pontos muito interessantes sobre o funcionamento do governo foram expostos de forma nua e crua. A seguir, apresentou alguns deles, transcritos diretamente da degravação da íntegra da reunião, periciada pela Polícia Federal:
Agruparei os trechos de acordo com temas.
Bolsonaro e o papel das Forças Armadas, em face das críticas sobre sua participação em manifestação pela volta do AI-5:
“Eu sou o chefe supremo das forças armadas. Ponto final. O pessoal tava lá, eu fui lá. Dia do exército. E falei algo que eu acho que num tem nada demais. Mas a repercussão é enorme. “Ó, o Al-5”. Cadê o Al-5? … não existe ato institucional no Brasil mais. É uma besteira. Artigo um, quatro, dois. É um pessoal que não sabe interpretar a Constituição.
Agora em cima disso fazer uma onda? A “vamos ouvir deputados, empresários”, seja lá o que for. Agora, quando a Câmara faz lá dentro uma homenagem a Che Guevara, a Mao Tse-Tung e tudo mais, não tem
problema nenhum. Quando o Partido Comunista do Brasil faz suas convenções e idolatram lá Fidel Castro, entre outros, não tem problema nenhum. Quando um coitado levanta uma placa de Al-5, que eu tô me lixando para aquilo, porque num num existe AI-5. Não existe. Artigo um, quatro, dois: nós queremos cumprir o artigo um, quatro, dois, todo mundo quer cumprir o artigo um, quatro, dois.
E havendo necessidade, qualquer dos poderes, pode, né? Pedir as Forças Armadas que intervenham pra reestabelecer a ordem no Brasil, naquele local sem problema nenhum. (…) E assim como a defesa faz uma nota muito boa dizendo que vai cumprir a Constituição, liberdade… dez! E não aceita golpe, dez! Também não aceita um contragolpe dos caras, porra!”
O Bolsonaro pós-coronavírus sinaliza o desejo de governar guiado pelas bandeiras mais caras a seus apoiadores:
“Quem não aceitar a minha, as minhas bandeiras, Damares: família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão, livre mercado. Quem não aceitar isso, está no governo errado.”
O oportunismo desregulatório do Ministro Meio Ambiente, Ricardo Salles:
“Nós temos a possibilidade nesse momento que a atenção da imprensa tá voltada exclusiva … quase que exclusivamente pro COVID, e daqui a pouco para a Amazônia, o General Mourão tem feito aí os trabalhos preparatórios para que a gente possa entrar nesse assunto da Amazônia… A oportunidade que nós temos, que a imprensa não tá … tá nos dando um pouco de alívio nos outros temas, é passar as reformas infralegais de desregulamentação, simplificação…”
“Grande parte dessa matéria ela se dá em portarias e norma dos ministérios que aqui estão, inclusive o de Meio Ambiente. E que são muito dificcis, nesse aspecto eu acho que o Meio Ambiente é o mais difícil, de passar qualquer mudança infralegal… m termos de (…) instrução normativa e portaria, porque tudo que agente faz é pau no judiciário, no dia seguinte. (…) Então pra isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de COVID e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De IPHAN, de ministério da Agricultura, de ministério de Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério daquilo. Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação regulatória que nós precisamos, em todos os aspectos.
“E deixar a AGU de stand by pra cada pau que tiver, porque vai ter, essa semana mesmo nós assinamos uma medida a pedido do ministério da Agricultura, que foi a simplificação da lei da mata atlântica, pra usar o código florestal. Hoje já tá nos jornais dizendo que vão entrar com ações judiciais e ação civil pública no Brasil inteiro contra a medida. Então pra isso nós temos que tá com a artilharia da AGU
A proposta de legalização dos cassinos e a resistência de Damares e da bancada evangélica:
Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo: “Eu acredito que o momento propício nesse planejamento da retomada [é] discutir os resorts integrados. Não é legalização de jogos, não é bingo, não é caça-niquel, … são resorts integrados. Obviamente, presidente, uma pauta que precisa ser construída (a Damares tá olhando com cara feia pra mim) com as bancadas da Câmara, tanto a evangélica, quanto a católica, mostrando ou desmistificando vários mitos que giram em torno disso. Nós ternos a possibilidade de atrair pelo menos 40 bilhões de dólares pro Brasil só de outorgas, de investimentos imediatos com essa pauta”.
Damares Alves (ministra dos Direitos Humanos): “Pacto com o diabo!”
Mais à frente na reunião, Guedes reitera o interesse nos cassinos: “Aquilo não atrapalha ninguém. Deixa cada um se foder. Ô Damares. Damares. Deixa cada um … Damares. O presidente, o presidente fala em liberdade. Deixa cada um se foder do jeito que quiser. (…) Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário. Deixa o cara se foder, pô!”
Mas Damares traça a linha divisória: “… se a CGU concordar. Se a CGU tiver como controlar a entrada e a saída do dinheiro. (…) Se não tiver como lavar dinheiro sujo lá.”
Aliás, o ministro da CGU, Wagner Rosário, não mencionou nenhuma palavra em toda a reunião.
preparada pra cada linha que a gente avança”.
Privatização do Banco do Brasil:
Paulo Guedes: “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização. É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. O senhor já notou que o BNDE e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo”.
Provocado por Guedes, Rubem Novaes, presidente do BB, arremata, balbuciando: “Em relação (risos) à privatização, eu acho que fica claro que com o BNDES cuidando do desenvolvimento e com a Caixa cuidando da área social, o Banco do Brasil estaria pronto para um programa de privatização, né?”
Mas Bolsonaro desconversa duas vezes: “Isso aí só se discute, só se fala isso em vinte e três [2023], tá?”
A divisão entre Paulo Guedes (Economia) e Braga Netto (Casa Civil) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) sobre o Plano Pró-Brasil e os rumos da política econômica pós-covid:
Paulo Guedes: “Voltar uma agenda de trinta anos atrás, que é investimentos públicos financiados pelo governo, isso foi o que a Dilma fez trinta anos. (…) O governo quebrou! O governo quebrou! Em todos os níveis. Prefeitura, governador e governo federal. Então se a gente lançar agora um plano, é … todo o discurso é conhecido: “acabar com as desigualdades regionais”, Marinho, claro, tá lá, são as digitais dele. É bonito isso, mas isso é o que o Lula, o que a Dilma tão fazendo há trinta anos. (…) Se a gente quiser acabar igual a Dilma, a gente segue esse caminho. (…) Cadê o dinheiro do governo pra fazer isso? Num tem. Então quem tá sonhando, é sonhador. A gente aceita, politicamente a gente aceita.”
A resposta de Rogério Marinho: “O que tá acontecendo hoje no mundo, vai permitir de acordo com o FMI, que foi a previsão de uma semana atrás, de uma diminuição de quase três por cento do PIB mundial, e no caso do Brasil de mais de cinco por cento. Não tem paralelo. … Em situações extraordinárias, remédios extraordinários de forma circunstancial. (…) O que eu peço é que nós tenhamos aqui as mentes abertas. E que os dogmas, quaisquer que sejam eles, presidente, sejam colocados de lado nesse momento.”
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se coloca como o membro mais ideologicamente engajado da equipe ministerial:
“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF. E é isso que me choca. (…) Eu percebo que tem muita gente com agenda própria. Eu percebo que tem, assim, tem o jogo que é jogado aqui, mas eu não vim pra jogar o jogo. Eu vim aqui pra lutar. E eu luto e me ferro. Eu tô com um monte de processo aqui no comitê de ética da presidência. Eu sou o único que levou processo aqui.
(…) E fico escutando esse monte de gente defendendo privilégio, teta. Tendeu? É isso. Negócio. Empréstimos. A gente veio aqui pra acabar com tudo isso, não pra manter essa estrutura. E esse é o meu sentimento extremamente chateado que eu tô vendo essa oportunidade se perder.
(…) Eu sou, evidentemente, eu tô no grupo dos ministros que tá mais ligado com a militância. Evidente, porque eu era um militante. Eu tava militando de peito aberto, continuo militando.”
A visão de Paulo Guedes faz coro a Weintraub em relação às negociações com o Congresso Nacional:
“Ô presidente, esses valores e esses princípios e o alerta aí do Weintraub é válido também, como sua evocação é que realmente nós estamos todos aqui por esses valores. Nós tamos aqui por esses valores. Nós não podemos nos esquecer disso. Nós podemos conversar com todo mundo aqui, porque é o establishment, é porque nós precisamos dele pra aprovar coisa, mas nós sabemos que nós somos diferentes. Nós temos noção que nós somos diferentes deles. E quando eles cruzam a linha a gente solta a mão e sai andando sozinho. Enquanto eles tiverem no trilho, conosco, no caminho de fazendo as reformas que nós prometemos, nós tamo junto. Na hora que o cara soltou a mão e passou pro lado de lá, a gente deixa o cara ir sozinho e a gente continua sozinho e vai procurar outra conversa, em outro lugar”.
As críticas ao TCU e a necessidade de blindagem dos agentes públicos
Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil: “tem o Tribunal de Contas travando tudo, não é? Tribunal de Contas é, hoje em dia, é um … é uma usina de terror. (…) Quer dizer, se … se a gente faz alguma coisa tá arriscado a ir pra cadeia. Se não faz, é processado por inação, não é? Porque você não tomou as providências que tinha que ter tomado, então … então é … virou um terror isso.”
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica: “Já estou sendo processado também, vamos nós dois juntos pra cadeia, por causa do auxílio emergencial. Sabe que que tem? Tem gente do TCU dizendo que a gente tá dando muito e tem gente dizendo que a gente tá dando pouco. Ferrou!”
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente: “Não precisamos de Congresso. Porque coisa que precisa de Congresso também, nesse fuzuê que está aí, nós não vamos conseguir aprovar. Agora tem um monte de coisa que é só, parecer, caneta, parecer, caneta. (…) Sem parecer também não tem caneta, porque dar uma canetada sem parecer é cana. Então, isso aí vale muito a pena. A gente tem um espaço enorme pra fazer.”
O pragmatismo do comércio com a China: interesses econômicos x ideológicos:
Bolsonaro: “Então não queremos brigar com [chineses], zero briga com a [China]. Precisamos deles pra vender? Sim. Eles precisam também de nós. … Porque se não precisassem não estariam comprando a soja da gente não. Precisam. E é um negócio, pô. E devemos aliar com quem tem alguma afinidade conosco.”
Mais ao final da reunião, Paulo Guedes reforçou esse pensamento: “A China é aquele cara que cê sabe que cê tem que aguentar, porque pro cês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China”.
O tamanho da crise econômica e o impasse entre Bolsonaro e Paulo Guedes:
Bolsonaro sobre os efeitos econômicos da crise do coronavírus: “A desgraça que vem pela frente, eu acho que o Paulo Guedes tá sendo até legal, hein, Paulo Guedes? Eu não sou economista não. Vai ser uma porrada muito maior do que você possa imaginar. Não são apenas os informais. Eu acho que já bateu a dez milhões de carteira assinada, foi pro saco. E os governos estaduais não tem como pagar salário pros cara … não tem. Maio, metade dos estados não vai ter como pagar salário mais. A desgraça tá aí. Eles vão querer empurrar essa trozoba pra cima da gente, esse pessoal aqui do lado vai querer empurrar, e a gente vai reagir porque aqui não é saco sem fundo. Tá?”
Mas Guedes dá a receita para Bolsonaro evitar o impeachment: “Não tem jeito de fazer um impeachment se a gente tiver com as contas arrumadas, tudo em dia. Acabou! Não tem jeito.”
O recado aqui é claro: sem o apoio do mercado, o governo cai. E todos sabem que o mercado apoia Guedes.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alerta sobre a psicologia do medo e seus efeitos sobre a recuperação da economia:
“Primeiro, existe um consenso, hoje, é que o mundo privado tá com muito medo de tomar risco. Então, que não vai ter como ter uma saída rápida sem que o governo não entre, de alguma forma, tomando risco. Porque o mundo privado tá com medo de tomar risco pelo fator medo. (…) Se amanhã você permitir todo mundo ir num estádio de futebol ver um jogo, será que todo mundo vai sair de casa e vai?”
A ideia de Paulo Guedes de aumentar o recrutamento nas Forças Armadas para utilização em obras de engenharia do governo:
“Eu já tenho conversado com o ministro da Defesa, já conversamos algumas vezes. (…) Quantos jovens aprendizes nós podemos absorver nos quartéis brasileiros? Um milhão? (…) [De manhã] faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Disciplina, usar o tempo construtivamente, pô! É … voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo. Sabe quanto custa isso? É duzentos reais por mês, um milhão de cá, duzentos milhões, pô! Joga dez meses aí, dois bi. Isso é nada!”
A ministra Damares Alves e as políticas públicas baseadas em evidências:
“Nós recebemos um governo que não tinha dados, os dados que nós tínhamos eram falsos, mentirosos. Um Brasil de achismo, um Brasil de talvez, ‘eu acho que é’, ‘talvez sim, talvez não’. Políticas públicas construídas até agora nessa nação em cima de talvez e de achismo”.
Mas logo depois a ministra deixa suas preferências ideológicas falarem mais alto do que as evidências científicas: “Neste momento de pandemia a gente tá vendo aí a palhaçada do STF trazer o aborto de novo para a pauta; as mulheres que são vítimas do zika vírus vão abortar. E agora vem do coronavírus: será que vão querer liberar que todos que tiveram coronavírus poderão abortar no Brasil?”
A íntegra da transcrição do vídeo da reunião pode ser obtida aqui: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2020/05/laudo-digitalizado_220520201218.pdf
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10 de junho de 2019
Suprema irresponsabilidade
31 de maio de 2019
O novo dono do pedaço
24 de maio de 2019
O novo presidencialismo
17 de maio de 2019
Na terceira temporada, o fim?
10 de maio de 2019
O lobby a favor do lobby
8 de maio de 2019
Análise das propostas em pauta para regular o lobby
8 de maio de 2019
Lula e a esquerda sem projeto
28 de abril de 2019
Política Pública baseada em Evidências Eleitorais
19 de abril de 2019
A agenda microeconômica é para os fortes
18 de abril de 2019
Dois órgãos oficiais, duas línguas diferentes
16 de abril de 2019
O “revogaço” de Onyx e seus possíveis efeitos inesperados
14 de abril de 2019
Muitas novidades no Diário Oficial
8 de abril de 2019
O show do trilhão
1 de abril de 2019
Muita conversa e pouco conteúdo
29 de março de 2019
Novas regras para concursos públicos
27 de março de 2019
Governo desidrata Conselho Curador do FGTS
25 de março de 2019
Acabou a lua de mel
18 de março de 2019
Governo exige ficha limpa para cargos comissionados
18 de março de 2019
Robin Hood dos morros, reis da malandragem?
16 de março de 2019
Mais uma derrota do governo: a PEC 02/2015
15 de março de 2019
O STF errou em relação aos crimes eleitorais
13 de março de 2019
Sobre Milícias, Discursos e Medalhas
13 de março de 2019
Governo corta mais de 21 mil funções e gratificações
12 de março de 2019
(Des)Igualdade Política entre os Gêneros no Brasil – Continuação
11 de março de 2019
O triste cenário das mulheres na política
9 de março de 2019
(Des)Igualdade Política entre os Gêneros no Brasil
25 de fevereiro de 2019
Não se iludam, não vai ser fácil
18 de fevereiro de 2019
Precisamos olhar além do laranjal
11 de fevereiro de 2019
Expectativas e sinalizações no combate à corrupção
6 de fevereiro de 2019
A Mensagem Presidencial Enviada ao Congresso
4 de fevereiro de 2019
O novo Congresso dá as suas caras
3 de fevereiro de 2019
Eleições para as Presidências do Senado e da Câmara
28 de janeiro de 2019
De Davos a Brumadinho
24 de janeiro de 2019
Presidentes Brasileiros em Davos
24 de janeiro de 2019
Mudanças na Lei de Acesso à Informação
21 de janeiro de 2019
Davos: Passagem de Ida e Volta
16 de janeiro de 2019
Bolsonaro e os Cargos Comissionados
14 de janeiro de 2019
Sobre regulamentos, cargos e simbolismos
4 de janeiro de 2019
Comparando os Ministérios de Bolsonaro e Temer
3 de janeiro de 2019
O Coaf nos tempos de Moro
2 de janeiro de 2019
A nova estrutura do Poder Executivo na gestão Bolsonaro
13 de dezembro de 2018
Eleições virtuais
21 de novembro de 2018
Superministério ou o pior emprego do mundo?
9 de novembro de 2018
O presente de grego do Congresso para Bolsonaro
29 de outubro de 2018
Um governo de novatos, inexperientes e membros do baixo clero
22 de outubro de 2018
Renovação versus Conservadorismo
15 de outubro de 2018
O perigo de governar no varejo
14 de outubro de 2018
Onda antissistema que varreu o Congresso também se deve a novas regras
1 de outubro de 2018
O PT nos empurrou para a ditadura de Bolsonaro
24 de setembro de 2018
O sistema não funciona
17 de setembro de 2018
Decisão de proibir doação de empresas não eliminou influência da elite econômica
14 de setembro de 2018
De olho nas propostas nº 05: Política Industrial
12 de setembro de 2018
Novatos e velhacos
10 de setembro de 2018
Não reeleja ninguém?
6 de setembro de 2018
Black is beautiful?
3 de setembro de 2018
Transparência para inglês ver
1 de setembro de 2018
Sem dinheiro das empresas, pesquisas eleitorais também diminuíram
30 de agosto de 2018
De olho nas propostas nº 04: Políticas para as Mulheres
29 de agosto de 2018
O Novo e o Velho nas Eleições Brasileiras
28 de agosto de 2018
Partido de rico ou partido de pobre?
27 de agosto de 2018
De olho nas propostas nº 03: Quem quer acabar com os privilégios?
21 de agosto de 2018
De olho nas propostas nº 02: Combate à Corrupção
19 de agosto de 2018
De olho nas propostas nº 01: Reforma da Previdência
17 de agosto de 2018
Começou a campanha (e que venham os dados!)
3 de agosto de 2018
O novo trem da alegria de Jucá, Randolfe e companhia ilimitada
7 de julho de 2018
Perdida a Copa, é hora de cair na real
27 de junho de 2018
O agro é tech, mas também é tóxico
8 de junho de 2018
Mais algumas reflexões sobre a crise
29 de maio de 2018
Depois da crise, é hora de escolher os perdedores
25 de maio de 2018
Temer e Lula na boleia do caminhão
22 de maio de 2018
Ações entre amigos
18 de maio de 2018
Nos autos da Lava Jato, o mapa para entender a política no Brasil
11 de maio de 2018
Com ou sem nota, PJ?
4 de maio de 2018
Mais uma jogada de mestre do mecenas brasileiro
24 de abril de 2018
Deveríamos pagar mais imposto
16 de abril de 2018
Lições do futebol brasileiro para o STF
2 de abril de 2018
Fim da série?
23 de março de 2018
Tem auxílio-moradia, mas tem também 60 dias de férias e recesso
16 de março de 2018
“O sistema é foda”
28 de fevereiro de 2018
Nada de extraordinário no anúncio do Ministério da Segurança Pública
16 de fevereiro de 2018
De negação em negação, Huck fez bem em desistir
9 de fevereiro de 2018
O auxílio-moradia, a inveja e outras mumunhas mais
29 de janeiro de 2018
A voracidade política na Caixa
12 de janeiro de 2018
A desilusão com as eleições brasileiras
5 de janeiro de 2018
Um Ano Novo de muito dinheiro no bolso (para alguns)
13 de novembro de 2017
Desmistificando Bolsonaro
7 de novembro de 2017
O FGTS, o Fies e mais uma oportunidade perdida
30 de outubro de 2017
Taxistas versus aplicativos: nessa briga, o consumidor é quem leva a pior
27 de outubro de 2017
Os artistas que me desculpem, mas a Lei do Audiovisual não deve ser prorrogada
13 de outubro de 2017
Os cartórios e o preço da fé pública no Brasil
6 de outubro de 2017
A um ano das eleições, um programa de governo fadado ao fracasso
28 de setembro de 2017
Vai fundo!
22 de setembro de 2017
O Brasil Velho que legisla em causa própria
15 de setembro de 2017
Não são as pessoas, são as instituições
7 de setembro de 2017
Flechada no próprio pé: uma pequena análise econômica das delações premiadas
24 de agosto de 2017
Reforma política: tudo é uma questão de oferta e demanda
7 de agosto de 2017
A favor e contra Dilma e Temer
2 de agosto de 2017
Carlos Drummond, Temer e as MPs do Código de Minas
21 de julho de 2017
Compra-se tudo, tudo se vende
14 de julho de 2017
Desoneração de alguns e oneração de milhões
6 de julho de 2017
O “grande acordo nacional” passa pela reforma política
29 de junho de 2017
Distritão e dinheirama: a “reforma política” dos políticos da Lava Jato
13 de junho de 2017
Porque vocês não sabem do lixo ocidental
21 de maio de 2017
Delações premiadas: Punições leves são péssima sinalização para o futuro
20 de abril de 2017
Saiu barato: Incentivos errados na delação premiada da Odebrecht
10 de março de 2017
O Dia Internacional das Mulheres e a Política Brasileira
2 de março de 2017
O Uber e a Crise: O que todo mundo ouve todos os dias em dois gráficos
19 de fevereiro de 2017
Mais de 1.000% depois do Plano Real: Reflexões sobre a Tarifa de Ônibus de Belo Horizonte
9 de fevereiro de 2017
Ricos, famosos e poderosos: uma análise sobre Trumps, Dorias e (quem sabe?) Justus
14 de dezembro de 2016
Delação da Odebrecht: a “metralhadora ponto cem” para a minha tese
11 de novembro de 2016
“Losing my religion”: por que os candidatos religiosos estão escondendo sua origem?
19 de outubro de 2016
Boletim Leis & Números – 19/10/2016
1 de outubro de 2016
É relevante, é urgente, mas… Reflexões sobre a MP do Ensino Médio
29 de setembro de 2016
Victor Nunes Leal: De Alvorada de Carangola às Eleições de 2016
15 de setembro de 2016
Cresça e Apareça: quem sobreviveria à cláusula de desempenho nas eleições de 2014?
2 de setembro de 2016
A Agenda Inicial de Temer – Boletim Leis & Números 02/09/2016
17 de agosto de 2016
Eleições 2016: Mais do mesmo, frustração ou problemas com os dados?
9 de julho de 2016
É hora de agradecer
21 de junho de 2016
Tema do Dia: Desonerações Tributárias e Avaliação de Políticas Públicas
30 de abril de 2015
Ambição e Gratidão nas Doações de Campanha no Brasil – Parte 1
16 de abril de 2015
“E Outras Mumunhas Mais” – Superdoadores nas Eleições Brasileiras
10 de abril de 2015
Quanto vale o seu voto? Doações de campanha, vencedores e vencidos
21 de março de 2015
Quem Controla Quem na Elaboração das Leis Brasileiras?
13 de março de 2015
House of Cards e a Autoria das Leis no Brasil
13 de março de 2015
Rumo à Tese de Doutorado
25 de março de 2014
Boletim Leis e Números – 17/03/2014 a 24/03/2014
16 de março de 2014
Boletim Leis e Números – 09/03/2014 a 15/03/2014
6 de março de 2014
Clipping – Medidas Provisórias, BNDES e Transparência
27 de novembro de 2013
Boletim Leis e Números nº 02 – Legislação e Jurisprudência – 13 a 26/11/2013
14 de novembro de 2013
Boletim Leis e Números nº 01 – Legislação e Jurisprudência
1 de agosto de 2013
Cargos em Comissão – Um Velho (e Crescente) Vício do Estado Brasileiro
20 de maio de 2011
Pedido de Falências e Ação de Cobrança
26 de abril de 2011
Direito de Exclusividade de Distribuição X Livre Concorrência
11 de março de 2011
Poder Executivo Legislador (Continuação)
11 de março de 2011
Poder Executivo Legislador
5 de fevereiro de 2010
Medidas Provisórias: abuso ou complacência? (Continuação)
5 de fevereiro de 2010
Medidas Provisórias: abuso ou complacência?
17 de setembro de 2009
Monopólio dos Correios – 2ª parte
1 de setembro de 2009
Leasing cambial – Terceiro capítulo
31 de agosto de 2009
Leasing Cambial – Segundo capítulo
27 de agosto de 2009
Leasing Cambial – Segurança Jurídica e Crédito
13 de agosto de 2009
Decreto nº 6.932 – Simplificando o Atendimento ao Público no Governo Federal
11 de agosto de 2009
ADPF 46 – O monopólio dos Correios – Primeiro Capítulo
7 de agosto de 2009