Publicado originalmente no @BrunoCarazza em 03/02/2019

 

Resultado das eleições para Presidente do Senado de 1995 a 2019:

1995: Sarney eleito apenas pelo PMDB, por ser o maior partido: 13 votos, contra 5 de Pedro Simon e 4 de Iris Rezende.

1997: ACM (PFL/DEM) 52; Iris Rezende (PMDB) 28.

1999: ACM (PFL/DEM), em chapa única, com 70 a favor e 3 contra.

2001: Jader Barbalho (PMDB) 41; Arlindo Porto (PTB) 28; Jefferson Peres (PDT_ 12.

2003: Sarney (PMDB), chapa única, com 76 a favor e 2 contra.

2005: Renan Calheiros (PMDB), chapa única, com 72 a favor e 4 contra.

2007: Renan Calheiros (PMDB) 52; José Agripino (PFL) 28.

2009: Sarney (PMDB) 49; Tião Viana (PT) 32.

2011: Sarney (PMDB) 70; Randolfe Rodrigues (Psol) 8.

2013: Renan (PMDB) 56; Pedro Taques (PDT) 18.

2015: Renan (PMDB) 49; Luiz Henrique (PMDB) 31.

2017: Eunício Oliveira (PMDB) 61; José Medeiros (PSD) 10.

2019: Davi Alcolumbre (DEM) 42; Espiridião Amin (PP) 13; Angelo Coronel (PSD) 8; Reguffe (sem partido) 6; Renan Calheiros (PMDB) 5; Fernando Collor (Pros) 3.

Conclusão: as eleições de 2019 foram, disparadas, as mais fragmentadas, além de terem gerado um presidente com o número mínimo de votos para vencer no primeiro turno, fato só verificado antes em 2001 com Jader Barbalho.

 

Resultado das Eleições para a Presidência da Câmara entre 1995 e 2019:

1995: Luís Eduardo Magalhães (PFL/DEM) 384; José Genoíno (PT) 85. 1997: Michel Temer (PMDB) 257; Wilson Campos (PSDB) 119 e Prisco Viana (PPB) 111. 1999: Michel Temer (PMDB), em chapa única, 422.

2001: Aécio Neves (PSDB) 283; Inocêncio Oliveira (PFL) 117; Aloísio Mercadante (PT) 81; Valdemar da Costa Neto (PL) 21 e Nelson Marquezelli (PTB) 3. 2003: João Paulo Cunha (PT), em chapa única, 434.

2005: Em 2º turno, Severino Cavalcanti (PP) 300; Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) 195. No 1º turno havia sido Greenhalgh com 207; Severino com 124; Virgílio Guimarães (PT) 117; José Carlos Aleluia (PFL/DEM) 53 e Jair Bolsonaro (PFL), 2.

2007: Em 2º turno, Arlindo Chinaglia 261; Aldo Rebelo (PC do B), 195. No 1º turno havia sido Chinaglia 236; Aldo Rebelo 175 e Gustavo Fruet (PSDB) 98. 2009: Michel Temer (PMDB) 304; Ciro Nogueira (PP) 129; Aldo Rebelo (PC do B) 76.

2011: Marco Maia (PT) 375; Sandro Mabel (PR) 106; Chico Alencar (Psol) 16 e Jair Bolsonaro (PP) 9. 2013: Henrique Eduardo Alves (PMDB) 271; Júlio Delgado (PSB) 165; Rose Freitas (PMDB) 47 e Chico Alencar (Psol) 11.

2015: Eduardo Cunha (PMDB) 267; Arlindo Chinaglia (PT) 136; Júlio Delgado (PSB) 100; Chico Alencar (Psol) 8. 2017: Rodrigo Maia (DEM) 293; Jovair Arantes (PTB) 105; André Figueiredo (PDT) 59; Júlio Delgado (PSB) 28; Luiza Erundina (Psol) 10 e Jair Bolsonaro (PSC) 4.

2019: Rodrigo Maia (DEM) 334; Fábio Ramalho (MDB) 66; Marcelo Freixo (Psol) 50; JAC (PSB) 30; Marcel Van Hattem (Novo) 23; Ricardo Barros (PP) 4; General Peternelli (PSL) 2.

Conclusões: A vitória de Rodrigo Maia é a mais expressiva desde 2011, e a quarta maior votação desde 1995. No entanto, é a mais baixa em anos de posse de um novo presidente da República: Luís Eduardo Magalhães (FHC, 1995) teve 384 votos; João Paulo Cunha (Lula, 2003) teve 434 e Marco Maia (Dilma, 2011) teve 375. Rodrigo Maia, agora com Bolsonaro, só teve 334.

Também não podemos nos esquecer dos demais cargos da Mesa Diretora. As vitórias de Marcos Pereira (PRB), Luciano Bivar (PSL) e Soraya Santos (PR) para, respectivamente, 1ª e 2ª vice-presidência e primeira secretária, são uma excelente notícia para a pauta conservadora (nos costumes).