REDAÇÃO

09 de fevereiro de 2021 | 11h32

Caio Coelho, Mestre e Doutorando em Administração de Empresas (FGV – EAESP).

Amon Barros, Professor nos cursos de graduação e do mestrado e doutorado em Administração de Empresas (FGV-EAESP).

Bruno Carazza, com a obra “Dinheiro eleições e poder”, e Malu Gaspar, com o livro “A Organização – a Odebrecht e o sistema de corrupção que chocou o mundo”, descrevem como as operações de corrupção e as relações pessoais entre agentes públicos e privados moldaram e fizeram parte do sistema político e democrático no Brasil.

Recentemente, publicamos uma pequena contribuição a esse debate[i]. Depois de analisar os arquivos referentes às colaborações premiadas feitas por executivos da Odebrecht percebemos que a organização incentivava as relações pessoais entre os padrinhos da iniciativa privada e os caciques da esfera pública. Esse relacionamento era parte da cultura e da estratégia empresarial. Ao agir à margem dos dispositivos legais, essas práticas construíam uma relação viciada entre o poder público e organizações privadas.

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