Especialistas veem distorções nos salários do funcionalismo público

Fabrício de Castro

Do UOL, em Brasília

15/02/2022 04h00

Para o professor Bruno Carazza, da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, o fato de o salário inicial de um auditor fiscal ser superior a de um professor universitário no topo da carreira reflete uma distorção na política de recursos humanos do Executivo. “Isso ocorreu porque cada carreira foi negociando aumentos de forma isolada. O governo cede para alguns servidores, e não cede para outros. O número de auditores também é menor que o de professores universitários. Então, se você faz parte de uma carreira menor, mas que é coesa e tem poder de barganha, receber o aumento tem um impacto muito menor aos cofres públicos, na comparação com uma carreira com dezenas de milhares de membros”.

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