Pré-candidato diz que seu marqueteiro, condenado por lavagem de dinheiro, ‘já pagou suas penas’

SÃO PAULO — Em evento organizado pelo próprio partido para debater medidas de combate à corrupção, o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, foi questionado por ter João Santana na comunicação de sua pré-candidatura. O pedetista justificou que o marqueteiro “não foi condenado por corrupção”, mas que já “pagou suas penas”, por isso não haveria contradição em contratá-lo para sua campanha.
Santana comandou as bem-sucedidas campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele foi condenado, no âmbito da operação Lava-Jato, por lavagem de dinheiro após confessar em delação premiada o uso de caixa dois nas eleições. Em 2021, foi contratado pelo PDT para trabalhar a candidatura presidencial de Ciro.
Ciro foi questionado pelo pesquisador Bruno Carazza, convidado para compor uma das mesas do seminário, como o pedetista discutiria estratégias de combate à corrupção com o eleitorado brasileiro tendo contratado o “símbolo dessa aliança entre o sistema político e o sistema de elite econômica que acabou degenerando em corrupção”.
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