Em uma verdadeira batalha para convencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) de que não é o momento para o reajuste de servidores públicos federais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou uma nova proposta para usar o montante de R$ 1,7 bilhão separado no Orçamento e atender de alguma forma o funcionalismo.

Carla Araújo e Fabrício de Castro, do UOL, em Brasília

22/02/2022 13h26 Atualizada em 22/02/2022 20h05

O próprio Guedes tem compartilhado um gráfico, formulado pelo professor Bruno Carazza, da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, mostrando que de 1998 a 2021 algumas categorias de servidores receberam aumentos superiores à inflação. Os delegados da Polícia Federal, por exemplo, tiveram aumento de 498,9% no período, conforme o levantamento de Carazza. A inflação foi de 326,65%. O pagamento de R$ 400 a mais de vale-alimentação, apurou o UOL, seria feito de maneira linear: ou seja, todos os servidores receberiam o aumento, incluindo aqueles com menores salários e menos capacidade de mobilização. Atualmente, todos os servidores públicos federais recebem vale-alimentação de R$ 458 por mês. Com o aumento sinalizado pelo governo, o valor quase dobraria.

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