Personagens que se destacaram durante crise sanitária pretendem usar, na disputa de outubro, o capital político adquirido; nomes também refletem polarização no País

Lauriberto Pompeu, O Estado de S.Paulo

07 de janeiro de 2022 | 19h36

Para o analista político Bruno Carazza, professor da Fundação Dom Cabral, o movimento é algo natural, a exemplo da enxurrada de policiais, juízes e procuradores que disputaram a eleição em 2018 na esteira da Operação Lava Jato. “Como todo tema que domina as atenções da sociedade por um tempo, sempre surgem personagens que buscam surfar na onda de popularidade e se lançam candidatos. Com a pandemia não vai ser diferente”, disse ele.

No entanto, Carazza aponta diferenças em relação ao observado quatro anos atrás. “O envolvimento de policiais na política faz parte de um fenômeno muito mais complexo, que já vem de longa data e está associado tanto a demandas corporativas dos militares, quanto de uma demanda da sociedade por mais ordem e segurança”, explicou o cientista político. “Mas se não tiverem dinheiro para bancar a campanha, mesmo candidatos que ganharam visibilidade na pandemia terão dificuldades para serem eleitos”, completou.

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