‘Pirão primeiro’: veja quanto as principais siglas receberão

— Os partidos aumentam cada vez mais o fundo e como o critério para a divisão é muito baseado no desempenho na eleição da Câmara, eles são incentivados a colocarem mais dinheiro para fazerem uma grande bancada na Câmara. É um sistema que se retroalimenta — analisa o pesquisador Bruno Carazza, autor do livro “Dinheiro, eleições e poder”.

Relatora do novo Código Eleitoral, a deputada Margarete Coelho (PP-PI) também prevê que a fatia extra de recursos irá para as campanhas de deputado, mas acredita que isso vai gerar uma pulverização dos recursos.

— O gasto individual por campanha não deve aumentar. Teremos mais candidatos com acesso a recursos, uma pulverização maior. Os partidos costumavam distribuir mais para quem têm mandato, como os deputados federais. Os candidatos a deputado estadual tinham pouco acesso. Agora, para encher o teto tem que ir para os estaduais — afirma a deputada.

Carazza argumenta, porém, que o histórico mostra que a pulverização do dinheiro não deve ser a regra.

— As eleições passadas indicam que a distribuição de dinheiro fica muito concentrada justamente nos deputados que buscam reeleição ou nos seus aliados mais próximos e nos parentes dos líderes dos partidos.

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