Publicado em 21/11/2020

Para o professor do IBMEC e da Fundação Dom Cabral Bruno Carazza, o comparativo demonstra o impacto do dinheiro no financiamento das campanhas. “Os dados reforçam a hipótese de que, mesmo com o fim das doações de grandes empresas e a onda das campanhas nas redes sociais, o acesso ao dinheiro continua sendo um elemento central na competição eleitoral no Brasil”, observa Carazza, autor do livro “Dinheiro, eleições e poder”, no qual se debruçou sobre os efeitos do poder econômico sobre a política.

Pelo levantamento do G1, não é possível saber se os prefeitos eleitos receberam mais recursos porque já eram candidatos com mais chances de vitória ou se o aporte dos recursos ampliou a capacidade de conquistar eleitores. Segundo Carazza, os partidos têm incentivos para investir mais recursos em candidatos que apresentam mais chances de serem eleitos. Além disso, o custo das campanhas, aliado ao acesso a uma fatia maior dos fundos eleitoral e partidário, pode ser decisivo para os candidatos mais próximos das cúpulas partidárias.

Leia a matéria completa em: https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2020/eleicao-em-numeros/noticia/2020/11/21/prefeitos-eleitos-registram-receita-60percent-maior-que-os-candidatos-derrotados.ghtml